13/07/2014

SININHO, UMA DAS LIDERES DOS BLACK BLOCKS ESTA PRESA



Da veja.abril

Depois de meses de monitoramento, uma investigação da Polícia Civil do Rio de Janeiro resultou na prisão de mais de vinte black blocs investigados por participação criminosa em manifestações de rua. Uma ação policial realizada neste sábado encontrou provas de que baderneiros se organizavam para cometer crimes em protesto marcado pelas redes sociais para este domingo, na decisão da Copa do Mundo. Até 15h30 deste sábado, 21 baderneiros foram presos, entre elas a ativista Elisa Quadros, conhecida como Sininho. Sete são considerados foragidos. Foram apreendidos armas de fogo e material incendiário. 

"Estava divulgado um ato no dia 13 de julho e provavelmente esse material seria utilizado. A polícia impediu que provavelmente outro cinegrafista Santiago Dantas viesse a falecer", afirmou o delegado Alessandro Thiers, em referência ao protesto em que o cinegrafista foi atingido por um rojão lançado por black blocs. "Nesta operação, prendemos advogado, professor de filosofia, professor de história e estudantes. A maioria dos presos são black blocs. Essas pessoas são criminosas que se aproveitam de manifestações lícitas para praticar baderna."

A investigação começou em setembro, de acordo com a delegada Renata Araújo, responsável pelo inquérito. Uma das ativistas monitoradas era Elisa Quadros, a Sininho, detida em Porto Alegre. Com autorização judicial, a polícia acompanhou ligações telefônicas e mensagens de texto. Foi identificado que ela negociava a compra de fogos de artifício para serem utilizados em manifestações no Rio. O namorado de Sininho, Luiz Carlos Rendeiro Junior, conhecido como "Game Over", é um dos foragidos.

Arsenal - Os policiais também apreenderam litros de combustível, garrafas, armas de choque, escudos, martelos pontiagudos para quebrar vidros e máscaras de proteção contra gás lacrimogênio. Esse material é considerado prova de que os baderneiros pretendiam provocar incêndios e conflitos em manifestações