Do Toda Bahia
A greve dos médicos peritos do Instituto Nacional do Seguro Nacional
(INSS) completou quatro meses na última segunda-feira (4), e não tem
previsão de término.
A paralisação afeta os segurados que necessitam de perícias para
receber benefícios, já que o atendimento está reduzido em cerca de 70%
nas unidades do INSS. Apenas 30% dos médicos mantêm atendimento nas
agências.
O delegado da Associação Nacional dos Médicos Peritos (ANMP) em
Salvador, João Eduardo Pereira, informa que cerca de 300 perícias deixam
de ser feitas por dia na capital baiana. “O governo insiste na
estratégia de não negociar. Porque nossa pauta de reivindicações não
está baseada em salário e sim em reestruturação de condições de
trabalho”, disse Pereira ao site G1.
O ministério afirma que o governo apresentou à Associação Nacional
dos Médicos Peritos (ANMP) uma proposta que contempla a maioria dos
pontos exigidos na mesa de negociação. O único ponto de discordância é a
exigência dos médicos de redução da jornada de trabalho, de 40h para
30h semanais, sem perda de remuneração.