No Jornal Nacional de 12 de outubro, a repórter Elaine Bast alertou
sobre a importância da mamografia para se detectar câncer de mama
precocemente e, assim, aumentar as chances de cura e reduzir a
intensidade do tratamento. Ilustrou com uma pesquisa mostrando que 60%
dos casos da doença foram identificados no início, graças ao exame.
No dia seguinte, Elaine recebeu o resultado da mamografia que realizara dias antes, preventivamente.
A notícia não era boa. Novos exames confirmaram que ela tinha nódulos
malignos. Uma mulher ouvida por Elaine na reportagem, Monica Araújo
Chiarello, foi fundamental para a jornalista: “Ela me ajudou muito,
afinal já tinha passado por tudo o que eu ia passar”.
“Tenho 42 anos, dois filhos pequenos, amamentei, não há histórico na
minha família de câncer de mama. Não esperava passar por isso. Tive
muita sorte em ter descoberto logo no início. Apesar de todos os avanços
da medicina nessa área, a palavra ‘câncer’ dá sempre muito medo. Mas
aprendi que ela não é uma sentença de morte”, disse Elaine, que foi
ex-correspondente em Nova York da Globo ao site Notícias da TV.