7.4.10

ELEIÇÕES 2010 – QUADRO PARA DEPUTADO FEDERAL

A eleição a deputado federal em 2010 deverá apresentar um quadro bastante diferente da eleição anterior. Isto na correlação de forças políticas, pois os nomes apenas mudaram de lado. O PT e o PMDB terão a maior renovação, o PP a menor. Neste ano, o quociente eleitoral estará entre 175 e 179 mil votos. Esse dados sãolevantados

As três grandes coligações deverão eleger a totalidade dos deputados. São 39 vagas em jogo. O PRB deverá eleger 01 candidato onde se coligar, e o PMN poderá eleger 01 candidato dependendo da coligação que fizer.

PSOL, PSTU, PCB e os pequenos partidos não devem eleger deputados federais. O PV que terá candidatura própria à eleição majoritária, deverá torcer por um crescimento importante da candidatura de Marina a presidente para tentar eleger um representante com o voto de legenda.

As coligações que propomos são aquelas que se apresentam como possíveis diante do quadro macro das forças políticas da Bahia e, ocorrendo estas coligações, apostamos nos seguintes números:

Coligação PT/ PP/ PDT/ PR/ PCdo B/ PSB
Fará entre 22 e 24 deputados federais
Coligação DEM PSDB PPS
fará entre 09 e 10 deputados
Coligação PMDB PSC PTB
Fará entre 06 e 08 deputados federais
Coligação PRB
Fará 01 candidato onde se coligar
Coligação PMN
Poderá fazer 01 candidato, dependendo da coligação que venha integrar.

Os candidatos que considero eleitos por coligação são:


Coligação liderada pelo PT
Rui Costa, Pinheiro(ou Afonso Florence), Pelegrino, Valmir Assunção, Zezéu, Josias Gomes, Geraldo Simões e Waldenor.
PP Leão, Negromonte, Roberto Britto e Luiz Argôlo.
PDT Oziel, Félix Júnior, José Carlos Araújo.
PR José Rocha e Maurício Trindade
PC do B Edson Pimenta e Daniel Almeida
PSB Leonelli.


Brigarão pelas últimas vagas desta coligação encabeçada pelo PT os seguintes candidatos (pela ordem de votação): João Bacelar, Sérgio Carneiro, Luiz Alberto, Marcos Medrado, Emiliano e Joseph Bandeira. Nesta análise, não levamos em conta a candidatura do deputado estadual Emério Resedá. Caso saia realmente a federal, Emério brigará por uma vaga.

Outro fato a se destacar é que, além dos candidatos já citados, exceto o PT, os demais partidos não terão candidatos competitivos para federal. O PT tem mais 05 candidatos, que são: Jussara (ex-candidata a prefeita de Dias Dávila ), Sérgio da Gameleira (jovem empresário em Jequié), João Bosco (ex candidato a prefeito de Teixeira de Freitas e Zé Paulo). Isto quer dizer que ser suplente nesta coligação será um ótimo negócio.

A coligação formada pelo DEM e PSDB tem como candidatos mais fortes os seguintes: ACM Neto, Fábio Souto, Jutahy Júnior, Aleluia, José Nunes, Carrera, João Almeida, Cajado e Imbassahy. Paulo Magalhães, Jorge Khoury e Fernando Torres brigarão pelas últimas vagas.

No caso desta coligação, vale a pena aguardar a definição da chapa majoritária. Caso – por exemplo – o ex-prefeito de Feira de Santana José Ronaldo venha a ser candidato a deputado federal (coisa que ele não quer), será sem dúvidas um grande puxador de votos, ao lado de ACM Neto. Também será um dos mais votados na coligação o candidato que vier a ser apoiado por Zé Ronaldo e Tarcizio Pimenta, em Feira de Santana.

Já a coligação formada pelo PMDB, PSC e PTB, deverá ter no candidato Lúcio Vieira Lima, irmão do ex-ministro Geddel Vieira Lima (candidato do PMDB ao governo do estado), o puxador de votos da coligação. Considero, porém, que Lúcio não repetirá o desempenho de Geddel. Além do que, a coligação não terá um candidato que repita a performance de Lídice.

A grande surpresa positiva do PMDB poderá ser Antonio Brito – filho do vice-prefeito de Salvador. Ele, além de ter sido secretário na gestão João Henrique, é também presidente das Santas Casas da Misericórdia, entidade que tem usado e abusado pelo interior da Bahia.

Os outros que deverão ser eleitos são: Maria Luiza Carneiro, Colbert Martins, Arthur Maia e Severiano Alves. Benito Gama, Jonival Júnior e Veloso brigam para completar o time.

Ainda no PMDB há um candidato que poderá surpreender. Apoiado pela estrutura da igreja evangélica A Hora da Graça, que tem como líder nacional o pastor televisivo R R Soares, o pastor Jaquetto confia no canal de televisão que dirige, no Extremo-Sul da Bahia, para surpreender.

Dependendo das coligações e composições que podem ocorrer daqui até as convenções, estes números podem alterar muito pouco. Agora uma coisa é certa: os 39 futuros deputados federais da Bahia sairão dentre os nomes acima.