Após quase 14 anos conduzindo o ritmo de Ivete Sangalo, desde os tempos da Banda Eva, a batucada desandou em 17 de março deste ano, quando a popstar resolveu descartar as baquetas de Antônio da Silva, o Toinho Batera, 53 anos. Sentindo-se injustiçado e alegando não ter recebido seus direitos trabalhistas, o músico foi para o pau e pede R$ 5 milhões da cantora. A ação corre da 18ª Vara de Trabalho de Salvador e a a juíza Alexa Rocha de Almeida colocou o litígio em segredo de justiça. “Me dispensaram sem justificativa alguma. Ela (Ivete) disse que teria que me afastar, além de mais quatro músicos, o que não aconteceu. Estou com o aluguel atrasado três meses e tendo que recorrer à ajuda de familiares e da minha sogra para não passar fome”, descreve Toinho ao jornal O Dia. Além dos R$ 5 milhões, o baterista também entrou com uma outra ação pedindo R$ 500 mil por danos morais contra o irmão da artista, Jesus Sangalo. “Ele me ofereceu R$ 141 mil. Quando disse que achava pouco, começou a me xingar, disse que eu era um merda e que nunca receberia nada. Falei que iria procurar a imprensa, e ele gritou: ‘Quem é você para achar que vai conseguir estar na mídia?’. No fim, eu disse que ganharia essa batalha porque estou ao lado de Jesus. Ao que ele respondeu: ‘Jesus aqui sou eu’, me enxotando junto com meu advogado de seu escritório”, relata Toinho.