Essenciais ao planejamento em segurança pública, as estatísticas criminais são de difícil acesso no Pelourinho porque a área não coincide com as bases territoriais das delegacias da Polícia Civil e do batalhão da Polícia Militar responsáveis pela região. A Deltur (Delegacia de Proteção do Turista) e a 1ª Delegacia de Salvador, que recebem as ocorrências do Pelourinho, abrangem áreas maiores do que a do centro histórico, e o mesmo ocorre com o 18º Batalhão da PM. O resultado é um descompasso entre os fatos e as declarações de autoridades policiais. “Aqui você não vai encontrar homicídio. O que eventualmente ocorre são furtos”, afirmou ao iG, no último dia 7, a delegada Maritta Souza, titular da Deltur, sediada no Pelourinho. Uma semana depois, no dia 15, um homem de 21 anos foi morto a tiros na praça do Reggae, bem no largo do Pelourinho, ponto principal do local. Descobriu-se dias depois que a vítima era um traficante preso por tentar assaltar uma turista e liberado em abril pela Justiça. O assassino, segundo a polícia, é um morador de rua e usuário de drogas que cometera o crime – e matou a pessoa errada – por R$ 25. Para Lenner Cunha, presidente da Acopelô (Associação de Comerciantes do Pelourinho), a reputação do Pelourinho como local inseguro é alimentada pela mídia, que, segundo ele, costuma atribuir ao local crimes que ocorrem no entorno, e até por gerentes de hotéis que aconselham turistas a não levar dinheiro para a área. NOTA DESSE BLOG - " Independente de a midia esta ou não sendo alimentada de forma errada, os acontecimentos falam por si, a reportagem feita " Profissão Reporter " da Rede Globo mostrou não exatamente fato de roubo mas uma das causas que pode acontecer, usuarios de drogas que assaltam para sustentar o vicio. E infelizmente essa é a imagem que turistas de diversas partes do mundo levam da nossa querida Bahia em especial de um Patrimonio da Humanidade. Esta na hora de se fazer uma faxina no local nunca é demais lembrar que o Pelourinho é uma das portas de entrada do turismo no Brasil."