O vereador e candidato a deputado estadual Soldado Marco Prisco (PSDB) não poderá votar em si mesmo no dia 5 de outubro. Isto porque, ao acatar o pedido de revogação de prisão do tucano em maio deste ano, o juiz substituto Fábio Roque da Silva Araújo determinou que o tucano ficasse proibido de deixar sua casa depois das 20h de segunda a sexta-feira e a qualquer hora nos fins de semana e feriados. "Como as eleições ocorrem num domingo, Prisco, mesmo candidato a cargo público, não poderá votar em si e participar do processo de apuração.
Até mesmo os presos provisórios podem exercer o direito constitucional de voto já que as urnas vão até eles", reclama a advogada do candidato, Marcelle Maron. Prisco foi preso em abril, a pedido do Ministério Público Federal na Bahia (MPF-BA), dois dias após o fim da paralisação deste ano da PM no estado. O vereador é suspeito por “crimes políticos graves” referentes ao movimento paredista realizado em 2012, chefiado por ele.
Segundo Marcelle, mesmo após a revogação da prisão de seu cliente, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, continuaria a pedir a prisão do ex-policial militar por 180 dias. "Não existe mais qualquer motivo para prisão. Como se não bastassem as restrições, querem que Prisco concorra ao cargo público atrás das grades?”, questionou a advogada, em nota.
