28/11/2016

COMERCIANTES DE ITAJUIPE FICAM NA BRONCA COM FEIRA AMBULANTE



Da Redação

Vivemos um periodo de crise, isso é fato, não há o que se discutir, apenas trabalhar afinal apesar do momento as contas chegam. 

E quando elas chegam para quem emprega, paga impostos e contribui com o desenvolvimento da cidade tem uma representatividade ainda maior. Por conta disso é necessario uma rotatividade na economia para que haja fluxo de caixa e consequentemente a liquidação das mesmas.

Pois bem, isso não parece ter sido observado pela Administração Municipal, ao deixar que se implante, ainda que por poucos dias uma feira de artigos de vestuário, calçados e eletronicos no centro da cidade, competindo diretamente com o comercio de Itajuípe, num momento em que se espera um acrescimo nas vendas, e um alivio para um ano tão complexo como vem sendo 2016. 

Ainda que se argumente o direito do livre comercio, falta uma dose de sensibilidade no trato com a classe lojista de Itajuípe. Dessa forma não é para menos a indignação quando se depararam no último sabado (26), com os stands na antiga Praça da Feira, donos de comercio de roupas e calçados de Itajuípe viram cair por terra uma boa parte da esperança de vendas do final de ano, uma vez que as pessoas de forma livre tendem a adquirir esses produtos, que notadamente tem preços abaixo dos praticados normalmente.

A informação que obtivemos é que o Setor de Tributos resistiu a não autorizar o Alvará para o funcionamento dessa feira, porém foi vencido, ainda não se sabe por quem, o fato é, que se ali estavam tinham a autorização oficial. Dessa forma, foi um gol contra, daqueles bem  típicos de final do jogo decidindo um campeonato.

COMERCIANTES DESUNIDOS
Nesta mesma linha, devemos também atribuir situações como essa a desunião de boa parte do empresariado, ora, respeitando o direito de indignação com esse tipo de concorrência, na mesma medida pouquíssimos deram apoio necessário a Associação Comercial de Itajuípe, que mesmo com dificuldades vinha realizando um trabalho de reestruturação do comercio, bem como as relações comercio/poder publico/entidades de classe,  no sentido de dar mais representatividade e voz a um setor que emprega e gera impostos.

A SAÍDA ESTA NA LEI
A única maneira para evitar tais fatos, esta na criação de uma Lei Municipal que venha disciplinar o setor do comercio ambulante, de forma especifica, feiras ambulantes oriundas de outras localidades. Para isso requer união e vontade política dos futuros Edis e governo municipal que irão tomar posse em janeiro de 2017.