16.8.20

Bares, boémia, contágios e afins

Imagem ilustrativa
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Da Redação

Uma ligação extremamente perigosa é entre o vírus da Covid-19 e a rotina dos jovens frequentadores de bares e sociais uma situação que deve ser alertada.

Se os jovens entre 18 e 25 anos acham que o vírus parou de circular estão muito enganados. Ele ainda esta presente entre nós, na espreita, esperando a oportunidade de agir livre, leve e solto. Por incrível que pareça esta nas mãos dos jovens a diminuição do contagio nessa fase da pandemia.

Países europeus por exemplo onde os jovens têm uma liberdade incondicional de ir vir, em algumas localidades já volta  apresentam um aumento de casos. A Italia é um bom exemplo. Essa semana serão  fechados bares e casas noturnas, pois lá ficou constatado que há um relaxamento para o  distanciamento social. Também voltará a ser obrigatório o uso de mascaras. A Italia foi o epicentro da pandemia na Europa.

Uma das situações mais complexas esta em ser assintomáticos. Por gozarem de uma saúde mais forte, esta nos jovens uma preocupação em transmitir para dentro de suas casas que ali estão – os pais, avôs esses normalmente dentro do grupo de risco. Há registros em que um único jovem transmitiu para a família toda, e o seu histórico é de levar uma vida boemia com amigos.

Então, é necessário que haja por parte do Poder Publico – Estados e Municipios, conforme decisão de STF em abril que dá poderes a esses entes da Federação gerir ações e estratégias para o combate ao Covid-19, promover  uma campanha maciça e  direcionada a essa parcela da população alertando para os riscos em que eles colocam os seus familiares no que diz respeito a contaminação pelo Covid-19. É preciso colocar nas mãos deles essa responsabilidade nesse momento crucial.

E, com a proximidade das eleições municipais, será esse um ingrediente potencializador para aglomerações, social e bebida. 

O que se espera por parte dos candidatos que sejam no minimo responsaveis e orientem aos seus eleitores a evitar essa pratica.