Da Redação
E foi dada a largada para democracia pelas vias eleitorais. Nada mal, quando em tempos de Fakes News, pandemia, narrativas utópicas de cerceamento democrático num País que tirou do poder quem de fato tentou criar Leis para controlar a Imprensa.
O que veremos a partir de agora, nada mais é que o mesmo de todas as eleições: Promessas, intrigas, bate bocas; entretanto sem muitos tapinhas nas costas, abraços, apertos de mãos.
Teremos em 2020 uma eleição atípica. Um vasto campo pelas Redes Sociais que será irrigado pelo candidatos – falam-se em ate comícios on line, o que não seria de tudo ruim para encher de esperanças eleitores propensos a acreditar num futuro para as suas cidades.
Sem duvida o tema principal será a pandemia. Essa que testou a capacidade dos Gestores em lhe dar com o desconhecido, sobretudo porque mexeu diretamente com a vida, o direito de ir e vir das pessoas, com consequências drásticas para a economia das cidades. Nem mesmo o TSE ficou livre das polemicas e a tão sonhada biometria, fica para depois num contraditório anormal – pode-se colocar o dedo nas teclas da urna, mas não pode por o mesmo dedo no aparelho de biometria, isso conforme as suas teses.
Até novembro veremos mocinhos que se tornaram maus e maus que tornaram mocinhos, com um único proposito – ganhar o voto, objetivo principal de cada um deles. Nesse momento esquecem o que disseram no passado, criam uma narrativa presente, bem aos moldes de impressionar, pelo menos aos mais desatentos.
Estamos a poucos meses de ficarmos extasiados com tantos acenos, discursos positivos sobre o que pretendem fazer conforme seus planos de governo, e o eleitor muito mais para não perder a politica, do que cobrar aquilo que foi prometido, visto que quem passa a questionar é colocado como inimigo, esquecendo que fizeram promessas, e não lembram que a fatura chega, pois quem compra deve pagar, quem promete deve cumprir, conforme o que bem descreveram a partir dos seus Planos de Governo, que aliás, depois da posse tona-se apenas mais uma resma de papel jogado em alguma estante.
No mais, que o eleitor tenha a devida consciência de que estará outorgando ao futuro Prefeito e Vereadores os seus destinos. Só nós, estaremos dentro desse veiculo chamado “voto” que tem retrovisor bem pequeno mas que deve ter uma atenção especial, porem um para-brisa muito maior.
Que não sejamos tão barbeiros de agora em diante.