Até agora, a agência deu aval emergencial a duas vacinas para aplicação no Brasil, a Coronavac e a AstraZeneca/Oxford. O governo quer destravar o registro da Sputnik V, de origem russa, apelidada por governistas como “vacina do Bolsonaro”, de acordo com o Estado de São Paulo.
“Estou trabalhando. Eu opero com formação de maioria. O que eu apresentar para enquadrar a Anvisa passa aqui (na Câmara) feito um rojão”, avisou Barros. “Eu vou tomar providências, vou agir contra a falta de percepção da Anvisa sobre o momento de emergência que nós vivemos. O problema não está na Saúde, está na Anvisa. Nós vamos enquadrar.”
O líder do governo disse que a agência só derrubou a exigência de ensaios clínicos de terceira fase para aprovação de vacinas, anunciado ontem, depois que ele protocolou um projeto para eliminar a etapa de testes. A agência agiu antes da votação. Mas Barros considera a decisão da agência "enganação". Antes a fase 3 era obrigatória e agora passou a ser "preferencial".