Bons tempos
foram aqueles em que o esporte de quadra, com atletas formados na base dos
colégios era motivo de orgulho de pais, professores e ate mesmo de uma geração.
A década de
70, 80 e ate meados dos anos 90, era assim na cidade de Itajuipe. Alguns
questionamentos ainda carecem de respostas, alias, bem convincentes tendo como
base o que era por exemplo o Handball em Itajuípe. Posso falar especificamente,
com conhecimento de causa. Eu, como tantos outros, participamos ativamente do
Handball da cidade, pelo Diogenes Vinhaes, com o agora saudoso Prof Litinho, a
quem tenho gratidão pelos ensinamentos dentro do esporte, e absorvi a ideia de gostar da pratica
de manter meu corpo dentro de uma atividade física.
E essa
geração de 2000 para cá ? o que teve de esporte dentro das suas unidades
educacionais ? vimos apenas o desmonte daquilo que foi construído na área do
esporte colegial. Parece que a ideia do – “ Esporte educa, socializa o jovem e
forma um cidadão”, tão presente no passado, foi esquecido, subtraído; seja por
inercia, seja pelo novo modelo de educação implantado. Evidentemente, os tempos
são outros, a modernidade chegou, trocou-se atividade de laser ao ar livre pela
tecnologia, redes sociais. Mas colocando um olhar mais didático, valorizando o
jovem acho que falta esse olhar clinico, onde deve ser criado um contra ponto
a partir exatamente da área educacional, e mais especificamente na educação física. É nela que se forma atletas, cria
um ambiente, objetiva laços de amizades saudáveis nas entrelinhas da
socialização. A visão é única para o futebol – a ele toda honra e gloria.
Mostra apenas mais uma visão resumida do
que venha a ser – Men Sana in corpore sano. Essa celebre frase não esta sendo aplicada na sua plenitude.
De certo, Itajuípe tem espaços esportivos, foram criados
novos para outras modalidades, e esta se abrindo mais um, a antiga quadra
municipal, que foi palco de muitos que literalmente tiveram a oportunidade de serem
educados para a pratica do handball, vôlei e basquete.
É um desperdício
para a escola, para a sociedade não aproveitarem tantos jovens nas escolas
dando-lhes a eles o saboroso gosto de
aprender um esporte, algo tão simplório no passado.
Por
enquanto, o legado deixado por Litinho permanece, e me fez levantar essa
questão. Espero em Deus, que não seja por falta de competência, iluminar a quem
pode mudar o cenário de uma futura geração, e se juntar a ele a bem do esporte
escolar.