18.11.21

ITAJUIPE - POR ONDE ANDA O ESPORTE COLEGIAL ?


 Da Redação

Bons tempos foram aqueles em que o esporte de quadra, com atletas formados na base dos colégios era motivo de orgulho de pais, professores e ate mesmo de uma geração.

A década de 70, 80 e ate meados dos anos 90, era assim na cidade de Itajuipe. Alguns questionamentos ainda carecem de respostas, alias, bem convincentes tendo como base o que era por exemplo o Handball em Itajuípe. Posso falar especificamente, com conhecimento de causa. Eu, como tantos outros, participamos ativamente do Handball da cidade, pelo Diogenes Vinhaes, com o agora saudoso Prof Litinho, a quem tenho gratidão pelos ensinamentos dentro do esporte, e absorvi a ideia de gostar da pratica de manter meu corpo dentro de uma atividade física.

E essa geração de 2000 para cá ? o que teve de esporte dentro das suas unidades educacionais ? vimos apenas o desmonte daquilo que foi construído na área do esporte colegial. Parece que a ideia do – “ Esporte educa, socializa o jovem e forma um cidadão”, tão presente no passado, foi esquecido, subtraído; seja por inercia, seja pelo novo modelo de educação implantado. Evidentemente, os tempos são outros, a modernidade chegou, trocou-se atividade de laser ao ar livre pela tecnologia, redes sociais. Mas colocando um olhar mais didático, valorizando o jovem acho que falta esse olhar clinico, onde deve ser criado um contra ponto a partir exatamente da área educacional, e mais especificamente na  educação física. É nela que se forma atletas, cria um ambiente, objetiva laços de amizades saudáveis nas entrelinhas da socialização. A visão é única para o futebol – a ele toda honra e gloria. Mostra  apenas mais uma visão resumida do que venha a ser – Men Sana in corpore sano. Essa celebre frase não esta sendo aplicada na sua plenitude.

De certo,  Itajuípe tem espaços esportivos, foram criados novos para outras modalidades, e esta se abrindo mais um, a antiga quadra municipal, que foi palco de muitos que  literalmente tiveram a oportunidade de serem educados para a pratica do handball, vôlei e basquete.

É um desperdício para a escola, para a sociedade não aproveitarem tantos jovens nas escolas dando-lhes a eles  o saboroso gosto de aprender um esporte, algo tão simplório no passado.

Por enquanto, o legado deixado por Litinho permanece, e me fez levantar essa questão. Espero em Deus, que não seja por falta de competência, iluminar a quem pode mudar o cenário de uma futura geração, e se juntar a ele a bem do esporte escolar.