Da Redação
A cidade de Itajuípe vem avançando nos casos de dengue, zika vírus e chicungunya nos últimos meses, acendendo o sinal de alerta ate mesmo da Secretaria de Saúde da Bahia, criando uma situação de monitoramento da situação no município.
Não por acaso a cidade já conta com dois casos de dengue hemorrágica, um deles mais recente, onde o infectado segue em tratamento.
E na manha desta segunda feira, nossa Redação conversou com a Secretaria de Saúde de Itajuípe, Luciamara Hage, que detalhou a situação do município atualmente.
Conforme ela detalhou, Itajuípe saiu do chamado “alerta vermelho”, quando há situação de risco de epidemia, e passou para o “alerta laranja”, quando tecnicamente, os casos existem, mas estão dentro de m controle. Entretanto, a situação continua dentro da zona de risco. Ela atribuiu essa mudança ao trabalho que vem sendo realizado nos últimos dias pelas equipes de endemias.
Dentre as áreas mais complexas da cidade o Bairro Novo Itajuípe vem concentrando um grande numero de pessoas infectadas pelo aedes egypti. Não descartando outros bairros da cidade, a exemplo do bairro novo 1 e 2 e do Santa Edwiges. Fora os casos mais graves da dengue já detectados, a chikungunya tem registrado 80 casos na cidade, num total de 243 casos da arbovirose; o que vale dizer que, o cuidado deve ser redobrado, pois essa deixa sequelas por muito tempo.
Dentro das ações, um laboratório da cidade foi contratado pela Secretaria de Saúde para realizar exames para detecção da doença.
Diante desse quadro, é esperado o chamado “carro fumacê” pois hoje, a cidade já passa a atender os protocolos para usar no combate ao mosquito, muito embora, ela acha que o efeito é pouco pratico, e que o mais correto é conscientização da população em não deixar acumulado agua em recipientes, bem como caixas dágua abertas, criando pontos de proliferação do mosquito.
Em números estimados, hoje Itajuípe tem 1.196 casos suspeitos de infectados da arbovirose, dentro dessa estimativa 243 só de infecção por dengue.
Contudo, a orientação, além de limpeza dos ambientes, e usar repelente ao longo do dia, sobretudo nos idosos, os quais a recuperação de uma possível infecção é notadamente mais lenta, sobretudo a chikungunya.
