21.11.16

ITAJUIPE- CASO CRISLANE, COMUNIDADE PROTESTA NAS RUAS




Sob o céu cinzento de itajuípe na manha desta segunda feira, (21), dezenas de pessoas foram as ruas da cidade cobrar das Autoridades policiais e judiciária uma solução para o caso do desaparecimento da pequena Crislane de apenas 1 ano e 10 meses de idade, que esta sumida desde o último dia 27 de setembro, quando estava na casa dos avós, no assentamento Loanda, na rodoivia Itajuípe-Coarací.

O movimento protestando, passou pelas principais ruas da cidade e centro, parando em frente ao Forum Des. Orlando Pereira, quando passaram a gritar palavras de ordem – “ Queremos justiça ”

Posteriormente, uma comissão foi recebida pelo Juiz da Vara Crime, o Drº Luiz Sergio, que disse não ter ainda recebido nada oriundo de investigações realizadas pela Policia civil, e que diante desse protesto irá encaminhar Oficio ao Delegado Drº Tenório  para cobrar informações sobre o caso.

Nossa Redação conversou informalmente com Dr Luiz Sérgio onde confirmou que ate o momento, de fato, não há registro na Vara Crime de nenhuma informação sobre as investigações. Conversamos também informalmente com Agentes da Policia Civil, que reforçou a complexidade do caso, já que a criança teve o seu desaparecimento dentro da casa de familiares, e que a linha de investigação adotada pára sempre nesse mesmo ponto.


A informação preliminar que obtivemos é que o Delegado da Policia Civil de Itajuípe Drº Tenório, já encaminhou o problema para instancias superiores da Policia Civil no intuito de reforçar as investigações para dar uma resposta ao sumiço da criança que esta prestes a completar dois meses do seu desaparecimento. 

Entenda o caso

O avô, Luis Alves da Silva, contou que viu a neta pela última vez na terça-feira passada, 27 de setembro. “Estava chovendo. Ela levantou do quarto, foi para a porta e eu disse: ‘senta aí no sofá, que quando estiar eu levo você para onde está sua mãe’. Fui dividir o milho. Aí chegou a mãe dela perguntando por Crislane. Nós azuamos tudo e saímos procurando ela”, recordou seu Luís, em entrevista à TV Santa Cruz.

A família relatou que a menina, apesar da idade, costumava andar sozinha pela comunidade. Foi cogitada, inclusive, a hipótese de que ela pudesse ter ido ao rio Almada, que passa perto do local de onde desapareceu. No entanto, homens do Corpo de Bombeiros e moradores da localidade fizeram buscas, sem encontrar nenhum vestígio da garota.