Do Ipolitica
O Ministério Público da Bahia, recebeu no dia 6 de outubro, denúncia contra um conselheiro tutular eleito em 1º de outubro. Segundo informações, o MPE deve apurar nos próximos dias se a declaração apresentada no ato da inscrição do então candidato é verdadeira.
Isso porque, conforme exigência do edital, para se inscrever, é obrigatório o candidato apresentar uma certidão emitida por uma instituição legalmente constituída que comprove sua atuação, há pelo menos 12 meses, trabalhando com crianças e adolescentes. No ato da inscrição, segundo a denúncia, o candidato apresentou uma certidão onde afirmava ter trabalhado numa escolinha de futebol.
No entanto, após a denúncia, o promotor de justiça Dr. Otávio Alla, deve pedir investigação para apurar se a instuição é legalmente constituída e se de fato o conselheiro eleito trabalhou com criança e adolescente pelo período preconizado no edital. Caso a declaração seja falsa, inverídica tanto o candidato quanto a pessoa que emitiu o documento poderão responder criminalmente.
Ainda segundo a denúncia, o candidato é parente de um agente político do município e teve o apoio direto dele, usando toda uma estrutura a seu favor. “No dia houve a prática de boca de urna e transporte de eleitor o que não poderia fazer”, disse ao iPolítica uma eleitora do município.
