Sob o céu cinzento de itajuípe
na manha desta segunda feira, (21), dezenas de pessoas foram as ruas da cidade
cobrar das Autoridades policiais e judiciária uma solução para o caso do
desaparecimento da pequena Crislane de apenas 1 ano e 10 meses de idade, que esta sumida desde o último dia 27 de
setembro, quando estava na casa dos avós, no assentamento Loanda, na rodoivia
Itajuípe-Coarací.
O movimento protestando,
passou pelas principais ruas da cidade e centro, parando em frente
ao Forum Des. Orlando Pereira, quando passaram a gritar palavras de
ordem – “ Queremos justiça ”
Posteriormente, uma comissão
foi recebida pelo Juiz da Vara Crime, o Drº Luiz Sergio, que disse não ter
ainda recebido nada oriundo de investigações realizadas pela Policia civil, e
que diante desse protesto irá encaminhar Oficio ao Delegado Drº Tenório para cobrar informações
sobre o caso.
Nossa Redação conversou
informalmente com Dr Luiz Sérgio onde confirmou que ate o momento, de fato, não há
registro na Vara Crime de nenhuma informação sobre as investigações.
Conversamos também informalmente com Agentes da Policia Civil, que reforçou a
complexidade do caso, já que a criança teve o seu desaparecimento dentro da
casa de familiares, e que a linha de investigação adotada pára sempre nesse
mesmo ponto.
A informação preliminar que
obtivemos é que o Delegado da Policia Civil de Itajuípe Drº Tenório, já encaminhou
o problema para instancias superiores da Policia Civil no intuito de reforçar
as investigações para dar uma resposta ao sumiço da criança que esta prestes a completar dois meses do seu desaparecimento.
Entenda o caso
O avô, Luis Alves da Silva, contou que viu a neta pela última vez na terça-feira passada, 27 de setembro. “Estava chovendo. Ela levantou do quarto, foi para a porta e eu disse: ‘senta aí no sofá, que quando estiar eu levo você para onde está sua mãe’. Fui dividir o milho. Aí chegou a mãe dela perguntando por Crislane. Nós azuamos tudo e saímos procurando ela”, recordou seu Luís, em entrevista à TV Santa Cruz.
A família relatou que a menina, apesar da idade, costumava andar sozinha pela comunidade. Foi cogitada, inclusive, a hipótese de que ela pudesse ter ido ao rio Almada, que passa perto do local de onde desapareceu. No entanto, homens do Corpo de Bombeiros e moradores da localidade fizeram buscas, sem encontrar nenhum vestígio da garota.